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Investimento imobiliário: o panorama atual e o que esperar do futuro

por Mariana Gomes | 2 Junho, 2020

Depois da subida de preços nos últimos anos em Portugal, fica a questão: será que o investimento imobiliário ainda é rentável?

 

No último ano, o investimento imobiliário em Portugal atingiu os 3,5 mil milhões de euros, segundo a consultora imobiliária CBRE. Este crescimento ficou refletido nos números: em 2019, os preços das casas subiram 9,6% e foram vendidas mais de 180 mil casas, segundo dados do INE.

 

Investir no mercado imobiliário tem representado um bom negócio, mas o conhecimento aprofundado do setor é fundamental. Perceber as melhores dinâmicas e analisar as métricas é importante para uma tomada de decisão que se concretize em lucro.

 

Para quem sabe analisar o mercado em profundidade, o investimento imobiliário certo pode resultar em resultados acima das expectativas.

 

Mas não basta conhecer o setor. É imprescindível conhecer o público e preparar o mercado para uma nova geração de consumidores. A Geração Z já faz parte do setor imobiliário e o desafio é, agora, responder às necessidades deste público.

 

- Mercado Imobiliário: prepare-se para o impacto da Geração Z.

 

Investimento Imobiliário numa nova era de consumo

 

Este setor de venda ou arrendamento de imóveis sofre oscilações constantes, que resultam da inconsistência da procura em função dos ciclos económicos. Esta é a principal ameaça do mercado imobiliário. 

 

Depois dos anos da crise, desde o final de 2013 que Portugal é o foco de pequenos e grandes investidores estrangeiros e nacionais. São elementos sobre o imobiliário em Portugal, como as suas características, a rentabilidade e questões fiscais, que conduzem os investidores imobiliários a contribuir para uma dinamização do litoral, centros históricos e outros locais.

 

Cada vez mais, os players do mercado imobiliário são mais exigentes em relação ao conforto e locais de lazer.

 

Nesta perspetiva, o setor imobiliário passou a ser uma fonte de investimento. Além do mercado de arrendamento estar em alta, com valores elevados, os preços das casas em Portugal subiu 1,6% no primeiro trimestre de 2020 face ao trimestre anterior.

 

Apesar do panorama atual da economia em Portugal ter sido afetado pelo estado de emergência, declarado no dia 19 de março, ainda não há registos significativos de descidas de preço à data, no que respeita ao mercado imobiliário. Verifica-se, contudo, um congelamento no mercado ao nível de preços. Esta situação é consequência do contexto da pandemia de COVID-19 que impossibilita vários processos cruciais para o desenvolvimento de negócios, como a visita a imóveis, resultando num grande obstáculo ao processo de venda e compra.

 

O impacto do estado de calamidade no mercado imobiliário

 

Portugal saiu do estado de emergência no início de maio e entrou em estado de calamidade. Com tanta incerteza, suspensões, dúvidas e desistências, os consumidores acreditam numa baixa de preços, fruto da recessão e de alguma oferta.

 

No cenário atual, é certo que nenhum comprador irá avançar para um negócio sem antes ver a propriedade, além das imagens que são disponibilizadas em canais online.

 

Os players do mercado imobiliário acreditam que continua a existir um grande interesse pelo mercado nacional. Este abrandamento no investimento imobiliário é consequência de projetos em “stand-by” que, por sua vez, resultam dos efeitos da pandemia.

 

Contudo, o panorama atual não é alvo de perspetivas de se manter durante muito tempo. A atividade de investimento imobiliário vai retomar quando a pandemia deixar de ser um grande obstáculo aos negócios neste setor. A principal dificuldade é a tomada de decisão, que está a ser alvo de adiamento até que exista uma melhor visibilidade em relação ao cenário futuro.

 

Investimento Imobiliário: e o futuro?

 

A dinâmica positiva que ainda se verifica no setor imobiliário apresenta todas as perspetivas para se manter após as adversidades da pandemia. O abrandamento do mercado combate contra uma procura sustentada e saudável por parte dos investidores que vai permitir que se desenvolvam vários projetos nos diversos setores. Desde os escritórios ao residencial, hotelaria e novos conceitos de “living”.

 

É certo que o setor imobiliário sempre foi um dos primeiros a ressentir-se quando há uma crise. Verificou-se o mesmo cenário na recessão que acompanhou a era da troika. Razão para se verificar isso é o facto das tendências não desaparecerem de um dia para o outro.

 

E a dinâmica do investimento imobiliário era forte antes da pandemia. Além disso, características particulares de Portugal como aposta para o investimento aumentam as hipóteses de um futuro seguro para os negócios imobiliários. Características essas diferenciadoras, como o clima, o sistema de educação ou de saúde, a hospitalidade, as extensas zonas verdes, as praias ou as cidades, que o vírus não apaga.

 

Mas as tendências não assentam apenas em características físicas do mercado. Responder às necessidades de um público que começa a erguer-se neste setor é fundamental para um negócio orientado ao sucesso. Estas são as tendências: a grande dinâmica do setor e uma nova era de consumidores que exige uma adaptação das abordagens de negócio.

 

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