Fiscalidade e Contabilidade
O impacto da Inteligência Artificial na fiscalidade
por Diogo Ferreira | 19 Março, 2019
A Inteligência Artificial, ou IA, é um conjunto de tecnologias em constante evolução e com um crescimento extremamente acelerado, cujo impacto se sente cada vez mais em diversas áreas de negócio e prevê-se aumentar ainda mais nos próximos anos.
No entanto, a fiscalidade não é tipicamente considerada quando se discute o impacto da IA nos processos das empresas, mas a verdade é que já existem grandes avanços que começam a revolucionar diversos aspetos do trabalho fiscal.
De facto, a Inteligência Artificial traz grandes vantagens para muitas das tarefas ligadas à fiscalidade, mas, se trabalha na área e teme que em breve o seu emprego poderá ser substituído por máquinas, não se preocupe. A IA não vem substituir o lado humano desta área, mas sim complementá-lo e facilitar o seu dia-a-dia, libertando-o de muitas das tarefas que lhe tiram mais tempo.
Como a Inteligência Artificial se aplica à fiscalidade
O papel da Inteligência Artificial na fiscalidade, e o seu subsequente impacto nos processos, vem sobretudo do Machine Learning, o processo de aprendizagem que já tem efeito em diversas áreas da tecnologia e software ligado à gestão, como é o caso do Jasmin.
Essencialmente, Machine Learning é o processo pelo qual os sistemas “aprendem”: com base nos dados que lhes são alimentados, começam a retirar conclusões sobre qual o resultado pretendido, sendo que, quanto mais dados são providenciados, mais eficazes estes sistemas se tornam.
No panorama fiscal, isto significa que a Inteligência Artificial pode ser treinada para automatizar processos que, apesar de dispendiosos em termos de tempo, são repetitivos e relativamente simples de realizar.
Por exemplo, a IA pode facilitar bastante em apuramentos de IVA e IRC, analisando rapidamente todos os dados, classificando-os e realizando as operações de forma automática. Melhor ainda, diminui até a possibilidade de erro humano, tendo em conta que, através de Machine Learning, a IA está essencialmente a replicar as boas práticas que aprendeu, mas com maior precisão.
Na prática, a Inteligência Artificial, aplicada desta forma, permite à pessoa libertar-se das suas tarefas mais repetitivas e concentrar-se nas questões mais relevantes e estratégicas – as que realmente necessitam de um olho humano e podem trazer diversos benefícios para o seu negócio, mas que muitas vezes ficam em segundo plano devido à falta de tempo.
No entanto, o papel da IA não termina aqui. Não só os sistemas conseguem aprender a realizar os trabalhos mais mecânicos, como também conseguem, ao ter dados suficientes para tal, discernir quais são as informações mais relevantes dos dados que analisam.
Isto significa que a IA também consegue apresentar os dados mais importantes para a tomada de decisões e até prever resultados futuros com base nos dados históricos. Ou seja, não só lhe liberta tempo em tarefas de menor importância, como inclusive lhe oferece previsões e as informações de que necessita para que realmente se concentre no mais importante para o seu negócio.
Existem ainda outros campos pouco explorados em que a Inteligência Artificial poderá expandir a sua presença na fiscalidade. Por exemplo, já existem protótipos para chatbots cuja função será responder a dúvidas fiscais, outra forma de a IA acrescentar valor tanto às empresas como aos seus clientes.
O papel futuro do lado humano da fiscalidade
Como já indicado, o ser humano não vai ser substituído pelas máquinas, mas sim apoiado no seu trabalho pela Inteligência Artificial. Contudo, isto não significa que o seu papel não vai ser afetado por esta disrupção digital.
Com o impacto da IA eventualmente a crescer nas áreas fiscais, as tarefas dos profissionais irão evoluir. Para além dos conhecimentos financeiros, terão também de conquistar alguns conhecimentos técnicos e analíticos para não só interpretarem os dados que a IA providencia, como também tomarem decisões com base nos mesmos.
Isto não significa que será necessário que cada trabalhador se torne num programador ou analista; no entanto, se o receio é que o seu papel diminua, a realidade é que não só vai expandir, como também as suas capacidades irão aumentar. Eventualmente, serão capazes de supervisionar a Inteligência Artificial, garantir a validade dos dados e contribuir com a sua perícia para trabalhar os dados e responder aos novos desafios da fiscalidade pós-disrupção digital.
Uma nova era da gestão com o Jasmin
Com a complexidade dos negócios a crescer cada vez mais e novos desafios a surgirem diariamente, a Inteligência Artificial apresenta-se como uma solução que vai simplificar e agilizar diversas áreas e processos. A fiscalidade não lhe ficará indiferente, muito pelo contrário; cada vez será mais automatizada e com menor tendência para erros, mas sempre com uma presença humana cujo papel será, cada vez mais, tomar as decisões que realmente importam.
Felizmente, não precisa de esperar pelo futuro para alavancar o poder da Inteligência Artificial para a fiscalidade. O Jasmin já está na linha da frente desta revolução tecnológica, aplicando na prática a Inteligência Artificial ao seu software de gestão para automatizar processos, trazer-lhe insights sobre o seu negócio através da análise de dados e prever a evolução futura dos seus resultados.
Graças aos insights do Jasmin, potenciados pela Inteligência Artificial e Machine Learning, pode consultar facilmente: os seus clientes mais rentáveis, os resultados das vendas e a sua evolução face a períodos anteriores; o estado atual do seu inventário, entradas e saídas de stock comparadas por períodos e a margem de lucro de cada artigo; os prazos médios de recebimento e pagamento para poder organizar o seu plano de tesouraria; e inclusive avaliar a cada momento o cumprimento dos objetivos estabelecidos para vendas, receitas, despesas ou resultados.
Se ainda não experimentou e quer ver em primeira mão o impacto da IA na fiscalidade, conheça e adira já gratuitamente ao Jasmin Express.