Não é apenas uma questão ambiental. Não é apenas uma questão de custos. É uma evolução da digitalização numa área legal que há muito tempo já percorre este caminho mais digital. A desmaterialização da faturação chega para ajudar as empresas a manterem-se competitivas e atuais, num mercado cada vez mais dinâmico.

Trata-se de um programa de incentivos que surge no âmbito do sistema de incentivos Empresas 4.0 e faz parte do investimento de 100M na Catalisação da Transição Digital das Empresas. Mas qual é o objetivo desta medida?

O que é a desmaterialização da faturação?

Este programa de incentivos fruto do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência – visa automatizar o processo de aposição de assinatura eletrónica qualificada para a emissão de faturas através do Serviço de Assinatura de Faturas Eletrónicas (SAFE) da Agência para a Modernização Administrativa (AMA), bem como massificar a utilização da fatura eletrónica nas transações B2B e B2C.

O objetivo é atingir 250 mil utilizadores e o envio acumulado de 700 milhões de faturas em formato digital com um nível de disponibilidade da solução superior ou igual a 99,9%.

A medida “Desmaterialização da Faturação” prevê os seguintes recursos:

1. Evolução, robustecimento e massificação de Plataforma de suporte ao Serviço de Assinatura de Faturas Eletrónicas;
2. Implementação de plataforma de suporte ao envio de faturas por email (incluindo respetivo software e hardware).;
3. Mecanismos de comunicação, promoção e divulgação tendo em vista a transformação digital da economia no processo de faturação;
4. Uma equipa de gestão e monitorização, a quem caberá também assegurar a gestão, monitorização massificação das soluções.

Onde se enquadra a desmaterialização da faturação no PRR?

Faz parte do Sistema de Incentivos Empresas 4.0 que prevê apoiar projetos de desmaterialização dos fluxos de trabalho, mitigação dos défices de competências na utilização das tecnologias digitais, incorporação de ferramentas e metodologias de teletrabalho ou a criação de novos canais digitais de comercialização de produtos e serviços.

Esta componente 16 do PRR promete colocar Portugal na dianteira da era digital europeia. Para tal foram direcionados investimentos para as Empresas 4.0, no qual 100M são destinados ao programa da Catalisação da transição digital das empresas.

Em que consiste a Catalisação da transição digital das empresas?

Este investimento é efetuado através de projetos públicos de catalisação tecnológica, que visam:

• reduzir a utilização de papel através da desmaterialização da faturação;
• criar um ambiente de negócios digital mais seguro e confiável, através de um conjunto de certificações;
• fomentar o desenvolvimento de estruturas de transferência de conhecimento, nas quais se pretende estimular o desenvolvimento de mais produtos e serviços tecnológicos bem como suportar o desenvolvimento de competências.

Este investimento das Empresas 4.0 encontra-se estruturado através de 3 programas que visam a redução do papel nos negócios e, ao mesmo tempo, promover a transferência de conhecimento que estimule o desenvolvimento de novos produtos e serviços tecnológicos:

1. Digital Innovation Hubs: são estruturas que visam a centralização de um conjunto de serviços de apoio à transição digital das empresas, focando este processo em 3 tecnologias disruptivas: IA, HPC e Cibersegurança.
2. Desmaterialização da Faturação– visa automatizar o processo de implementação da assinatura digital qualificada para a emissão de faturas através do Serviço de Assinatura de Faturas Eletrónicas (SAFE) da AMA, bem como massificar a utilização de faturação em formato digital;
3. Selos de Certificações de Cibersegurança, Privacidade, Usabilidade e Sustentabilidade – investimento em quatro novas plataformas de certificação em cibersegurança, privacidade, usabilidade e sustentabilidade.

Dê o primeiro passo na desmaterialização da faturação

Porquê dedicar tempo, recursos e energia em processos obsoletos e pouco amigos do ambiente, se a transformação digital já faz parte do nosso dia-a-dia? Especialmente agora que existem sistemas de incentivos para a transição digital das empresas, como é o caso das Empresas 4.0 e o programa de desmaterialização da faturação.

Mas no que toca à transição digital, não precisa de depender exclusivamente do PRR. Existe já uma plataforma tecnológica desenhada para simplificar a gestão dos negócios, sem ter sequer de esperar por uma candidatura.

Essa plataforma é o Jasmin, um software de gestão cloud, desenhado para empreendedores e pequenos negócios. Através de Inteligência Artificial e Machine Learning, o Jasmin fornece-lhe insights sobre o futuro do seu negócio com base no histórico.

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